...em meu pensamento posso sentir o silêncio da calçada, sentir a intensidade da força que exerço sobre o solo com o peso do meu corpo, mesmo que a ação da gravidade seja sempre a mesma, pareço perceber que não é somente isso... Meus olhos estão fechados e de modo simultâneo quando volto meu pensamento aos meus olhos, percebo mais uma coisa até então imperceptível, pareço começar a perceber o vento gelado em minha face, pareço saber até sua temperatura, somente neste instante percebo! Interessante, também com o pensamento ocupado com outra coisa... Como iria perceber? , procuro entender o porquê de tantos sentidos... Imagino que é o resultado de minha imaginação...
clecio
domingo, 27 de dezembro de 2009
Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mário Quintana
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mário Quintana
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