segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Lingua falada...


“... A língua dela,
Tão pouco fala.
Apenas fica,
Imaginada...

Nela forma,
Nela rosa...
Nela gosta,
Dela menina.

Nela prosa...
Nela rosa,
Nela fica...
Nela, ainda menina.

Nela poema,
Nela menina.
Nela descrita,
Nela poeta, rosa menina...”


Clécio

Repentina...


“... Atirada,
E no alto, novamente vai ela...
Desvairada,
Ainda atirada...

De qualquer forma...
Nela doce forma...
Poesia,
Poeta nela se torna...

Nela, seu olhar imita...
Ah, atriz repentina...
O que nela mais gosta?
É seu olhar de menina...”


Clécio

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Própria alegria...


“... É sempre assim, toda dela... Na dela? Fica como gosta, louca fantasiosa... É algo que tem nela... Nela há algo que imita, contagia... Contagiosa, contagia nela... Algo que imita... Algo ainda nela... Feita dela! Tem nome de alegria... É sim, própria descoberta...”

Clécio

Pra que mentir?


"... De resposta pensada... Nem pensa, nem resposta seria... É como nada, ai vazia seria... Que nem verbo? Não, nem ação seria... Nunca conjugada, nem ao menos seria... Um dia lembrada, nem seria... Inventada, como próprio nome, ai seria... Mentira, o que será de você um dia, se nem resposta pensada seria... Descoberta, ai descobriria que nada teria...”

Clécio

sábado, 21 de janeiro de 2012

Não, seria...


“... Não, não seria... Nem apenas, nem é, seria não apenas... Não falada, não conjugada, não, nem ao menos seria... Imitada, nem resposta pensada... Vazia, nem resposta seria... Num gesto de querer bem, não, seria apenas o que não descobriria...”

Clécio

sábado, 14 de janeiro de 2012

Quem disse nada...


“... Dizer nada, pode ser... Nada, é cheia de desventuras, nada quer... Nada pede... Nada? Nada sente... Ai, nada pode... Nem é, apenas pode ser nada... Inerte, nem convence que nada... Ah! Indecifrável nada... Quem entende nada? Nada, nem é resposta... Apenas entende-se como nada... Nem foi nada...”

Clécio

Eu poeta...


“... Ser como é, poesia como ser... Pode ser... Própria? É ser, ao menos feita desse ser... Agora feita, é ser... Nunca falada, não pode ser... Poesia, poeta pode ser... Imaginada, linda ao nascer... Lida, é próprio ser...”

Clécio

sábado, 7 de janeiro de 2012

Perfeição


“... É tal como ser, nem ao menos se sabe ser... Como ser? De tão falado, ah! Desconhecido ser... Nem como, nem pode ser... Apenas, sei desse ser... Invisível? Não pode ser... Sem desistir, sei ser... Apenas o melhor que posso ser...”

Clécio

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Duvida


"... Sem imperfeição e pretéritos, às vezes sob onomatopéias... Assim aparece, nem pede... No campo da própria imaginação, às vezes é surreal... E presente, diz que há enriquecido haver... Ao passo que há, sei de você invisível ser... Ah! Duvidosa duvida, nem mesmo passo há, nem pode sonhar... Mas usa o que não é seu, apenas o que pode achar..."

Clécio

Lapso...


“... Esquecimento... No olhar? Um reflexo, lapso repentino, não teria tal haver... Nem mesmo liberdade há, nem haveria haver refletido... Esquece, nem reflexo há... nem mesmo há... imagina! No seu presente afirma que há, nem vírgula... nem esquecimento, apenas a ação de sonhar... Ah, decifrado olhar...”

Clécio

A se eu pudesse...


“... Sem mesmo haver ao menos liberdade nesse se eu pudesse... Ah! Perdido verbo poder, nem pode com teu ter... No seu pretérito? Fica mesmo no seu passado, ainda sem a liberdade do presente poder... Nesse há sim, toda liberdade de dizer o que não há... Ainda Você...”


Clécio

ser


“... A maior especialidade do especial... É descobrir-se... É dizer... O que é sentido... Sem dizer se há sentido e haver desventuras ou inventuras... E dizer com aventura e sem medo nela... Ser como ela, aventura... E dizer o que realmente importa... Ser a total parte de ser especial... Apenas diga sem ao menos tolher... sem ter medo desse relicário de teu ser...”


Clécio

Quem sabe um dia


"... Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Uma vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois..."


Mário Quintana

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ventos...


"... Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos
que trazem algo que aprendemos a amar....
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre..."


Bob Marley

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Duvida


“... Duvida... Quem um dia não pode senti-la? Imagina... Nem amenos pode-se tocá-la... Ela é imaginada... Apenas, feita de nada... De tão falada... É lembrada... Como se fosse nada... Ela aparece sem amenos dizeres nada... E quem duvida? Ah que duvida...”

Clécio

Esperança


"... Lá bem no alto do décimo segundo andar
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E, lá vai ela
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é...
ES – PE – RAN - ÇA..."


Mario Quintana