"... Diluídas num olhar... As letras sempre dizem a ninguém, sobre algum lugar não muito longe aonde não param de dançar... Repentinamente com um suave toque na luz desse meu olhar... Com repentinos sussurros sobre seu olhar, sempre me dizem aonde encontrar... Vida num sorriso, nessas letras com que venho dedicar... Em mais esta pagina forrada com rosas, essas letras imortais que ao contornarem essa linda historia... Sempre convergem a seu lindo olhar..."Clécio
"... Num simples gesto Disperso num sorriso, que em algum lugar... Conjugo essa minha forma de olhar... Em alguma parte deste olhar... Nas letras frágeis que não podem se quebrar... E no ar, num repentino e simples gesto... Num singelo toque desse meu olhar... As letras se movem, e ao se tornarem esse verbo amar... Com imperceptíveis passos, as letras de vidro contornam seu lindo olhar... Nessas paginas de areia, cercada com essas letras... A essência de um sonho... Motivo dessa mesma historia... Tantas vezes linda... Aos moldes desse seu olhar...”Clécio
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."Florbela espanca
"... Nesses passos que passo a dedilhar... Na distância dum sonho... Num repentino toque desse meu olhar... Nos leves movimentos destas letras, aonde costumo contar... De olhos fechados, nesse pensamento caminhando junto às letras de cristal... Numa saudade, a descrição de seu lindo olhar... Sem imaginar qualquer distância, nessas letras que posso dedicar... Repentinamente num repentino sorriso... É o que revelo a uma rosa, mais uma linda historia, sobre seu lindo olhar..."Clécio
"... Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro..."Mario quintana
"... Nas letras, cercadas por contos sobre seu olhar... Ao passo que posso caminhar, numa repentina lamina d’água, aonde num reflexo desse meu sorriso, pode encontrar... Algumas letras que nesse conto, podem colorir... Sem imaginar qualquer distancia... As letras sempre de você, me juram lembrar... Ao formarem a palavra amar... Num sobrevôo podem conjugar da mesma forma... Meus pensamentos cercados com seu lindo olhar..."Clécio
"... Ao Segurar numa flor... E sentado diante desse meu pensamento... Repentinamente em minha face... Um sorriso... Em meio a tantas letras, submersas na liberdade desse meu olhar... A descrição de um toque... Numa superfície de pétalas... Nas minhas letras que revelam... Na alma, uma flor... Ai se tivesse alma... Ai se pudesse sentir... Bem tímida, aprende a sonhar... Sorrindo procuraria em meu olhar, e encontra mais uma descrição de seu doce olhar... Com movimentos leves aprende a Mexer com as pétalas nessas letras submersas... Diante do meu olhar, as letras em meio às pétalas que contornam seu olhar... E nesse mesmo repentino sorriso, discreto diante de seu olhar, diria... Que gosto de você!"Clécio
"... Não sabia se seria... e não sei se sou poeta... as vezes me perco em pensamentos em quem sou... e me acho num momento introspectivo... vaidoso... lacônico, num sonho... objetivo, numa direção... numa poesia... nem clarice... nem lispector... apenas Clécio..."
"... Numa breve descrição desse meu pensar... Apenas numa lamina d’água aonde com passos leves, posso expressar ao caminhar... Na descrição leve das gotas, que por um segundo não são gotas diante desse meu olhar... Nas letras que caem do céu, parecem ter asas ao contornarem no ar seu lindo olhar... No silêncio, quando em minha face tocada por todas as letras dessa palavra amar... Diria ao conjugar diante de seu olhar... Nesse presente, com as mesmas letras, na primeira pessoa, descreveria do meu jeito aonde essas letras podem tocar... Começando por seu sorriso... Passando por o seu olhar... Até que com os dedos entre essas letras, formar essa palavra, amar..."Clécio
"... Nessa liberdade em meu olhar... Ao sussurrar sobre as entrelinhas em minha face, às letras se entregam ao adjetivarem seu olhar... Cúmplices desse sorriso, como letras de vidro, as letras se fixam como reflexo em meu olhar... Em algum silêncio da chuva, ouvindo o coração bater... Caminhando, sabem como conjugar no presente, na primeira pessoa, esse sempre verbo amar, e amar... Perceberia nas gotas, o que as letras em meu pensamento sempre costumam cantar... Com meu sorriso, seu sempre doce olhar..."Clécio
"... Algum dia vendo nesse sorriso desenhado... De qualquer forma, as letras viriam me perguntar... Sobre quem, submergida em tal eloqüência venho sempre contar... Sentadas diante de mim... Elas vêem nesse sorriso desenhado, essa que sempre colori nessa historia, essas letras do verbo amar... Curiosas diante desse olhar... Num repentino sobrevôo, levo a imaginar... Cercando-me por essas letras... Desenhando... Uma certeza em meu olhar..." Clécio
"... Nas portas desse céu em seu olhar, distante das pedras aonde somente as palavras contam como caminhar... Passam a revelar... Na descrição num espelho d’água, aonde existe o capricho das palavras ao contornarem seu olhar... No reflexo, o encontro de um coração e uma menina flor, ao passo que esse olhar nesse coração pode tatuar... Como notas musicais, essa descrição que me faz mais de uma vez sempre me apaixonar... Na tempestade de partículas de palavras ao conjugarem seu olhar... Tocam no verbo amar... Revelam meu olhar... Contam sobre um céu com seu olhar..." Clécio
