sábado, 19 de junho de 2010

Líder

“Não consigo pensar no que não consigo ver... Sociedade que não vê o que é construído com a própria cegueira... Talvez tenha a mesma equivalência desta sociedade, nasci nela... sobre sua propria inercia... aprendi a fazer parte desta... mas não precisaria seguir os mesmos passos... desta sociedade... Passos deste mundo... Mundo que é construído pela somatória de vários mundos, teria que dar a volta a meu próprio mundo para dar sentido a ele e escutar a propria voz para influenciar na construção positiva do todo... Um ponto fraco e ao mesmo tempo positivo da cegueira e a busca de um ponto de referencia, para o inicio do primeiro passo... Explicar leva tempo, as palavras são dependentes do que vemos... Do que podemos imaginar... Imaginamos o que nos dizem... Escrever o que não consigo ver aparenta ser mais difícil que se possa imaginar... O arbitrário impera em nossos atos, e tem quem impera sobre o arbitrário... Só não vê quem ainda insiste em não enxergar... Até parece que temos escolha... Poderia dizer que nascemos e ficamos cegos a espera que alguém aponte uma direção... A quem a chame de democracia, se tentassem descreve-la ouviriamos que é muito parecida com nós mesmos ... democracia... essa tem duas faces, uma onde o arbitrário impera, a outra onde com sua desenvoltura alimenta a cegueira e impera sobre o arbitrário... Um controle invisível... Indivisível... Um sintoma comum da cegueira é a própria discriminação... Apologia antiga dos antigos e mesmo que num ato arbitrário é somada a uma cultura e mantida até hoje... Cegueira... Característica de uma sociedade cansada... O tempo costuma ser inimigo, pois o resultado não muda... São as vontades de um imperador e de uma visão sem igual... uma invenção da democracia!”

Clécio

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