segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Alma de uma flor

"Que ânsia de amar!
E tudo a amar me ensina;
A fecunda lição decoro atento.
Já com liames de fogo ao pensamento,
Incoercível desejo ata domina.
Em vão procuro espairecer ao vento,
Olhando o céu,os morros,a campina,
Escalda-me a cabeça e desatina,
Bate-me o coração como em tormento.
É à noite,ai!
como em mal sofreado anseio,
Por ela,a ainda velada,a misteriosa Mulher,que nem conheço,aflito chamo!
E sorrindo-me,ardente e vaporosa,
Sinto-a vir(vem em sonho),une-me ao seio,
Junta o rosto ao meu rosto e diz-me:-Eu te amo!"

Alberto de oliveira

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